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26 de novembro de 2013

Ele colocou as mãos na minha cintura e a sua testa na minha enquanto me olhava. "Não faça isso", eu disse, "por que?", ele perguntou. (Porque, quando você me olha assim, eu perco todas as minhas defesas; porque nos entendemos só com o olhar e tenho medo do que você pode enxergar no meu enquanto te olho sem querer parar. Porque acho ridículo essas pessoas possessivas a fora, mas amo quando você me chama de "minha" ou de quanto me faz me sentir assim: sua. Porque, quando estou nos seus braços, me sinto uma criança indefesa, que não pode evitar sentir nada das coisas que sinto com o seu toque, seu beijo, seu olhar, seu carinho, sua voz. Porque é perigoso. Nisso que temos, não há nenhuma regra, exceto uma, que nunca mencionamos, que é a de não nos apaixonarmos, mas sabe, eu nunca me dei bem com regras e temo nunca me dar). "Porque sim", eu respondi, e nos beijamos como se eu não tivesse acabado de criar um texto inteiro na minha mente em poucos segundos.

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