10 de outubro de 2013
Eu
sou um corpo andando pelas ruas sem um rumo; sou um monte de defeitos
revestidos por saudade. Sinto saudades de 1 mês, de 3 anos e de 10 anos
atrás, quando eu era só uma criança que queria crescer, sem saber que
crescer era a parte mais dolorida da vida. Saudades de rosas, de frases
em folhas de cadernos e em capas de livros; saudades da estabilidade, da
proteção e da segurança. Sou a saudade de
uma noite que eu não queria que tivesse um fim, a saudade de uma
lágrima de pura felicidade e do carinho contido em olhares passados que
hoje me olham com um certo desconhecimento. Saudades de ser única pra
alguém, de uma música e do mistério; saudades dos meus melhores amigos.
Sou uma saudade paranóica e insegura sem um lugar para ficar; sem um
coração para morar. E eu me pergunto se eu sou isso para alguém, além de
mim: saudades.
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